As mulheres compartilham histórias de cuidados com sua saúde

A mudança começa em ouvir - só então poderemos ter um impacto positivo na saúde das mulheres. Leia as histórias recolhidas como parte da nossa iniciativa “My story for change”.

“Depois dos 37 descobri no exame de rotina um mioma do tamanho de um feijão onde a médica indicou apenas como tratamento o anticoncepcional, porém como eu já não fazia uso há tempos, continuei assim. 3 anos depois, com 40 anos vieram cólicas insuportáveis, em 3 anos o mioma já estava maior que útero. 1 ano entre a primeira consulta e a cirurgia, com uma complicação, pois ao retirar o mioma e o útero, junto se foi um dos ureteres que precisou ser reimplantado. Deu tudo certo, isso tem 5 anos. Agora tento fazer a manutenção mas não há exames na rede.”

Monica
Brazil

“Sofro há muitos anos com intolerâncias alimentares. Tive um primeiro diagnóstico de intolerância a glúten, mas isso não mudou os sintomas; continuava a passar mal e minha resistência baixava demais, surgindo outros problemas. Depois de muitos médicos, muitos tratamentos "milagrosos" e muito dinheiro jogado fora, o diagnóstico mais assertivo no momento é de intolerância a lactose e síndrome do intestino irritável. Alguns médicos cobram um valor pela consulta que é inviável, enquanto outros parecem não entender o problema. Já passei por muito constrangimento com essa doença; é difícil conviver.”

Anónima
Brasil

“Adoeci com todos os sintomas da covid -19. Havia retornado de uma viagem de férias em Arraial Do Cabo. Ao retornar para a cidade onde morava, comecei a sentir dores abdominais, tosse seca, um cansaço inexplicável e diarreia.

Como trabalhava no serviço público local e na área de saúde, fui tratada no início da pandemia pelas pessoas que deveriam ter a dignidade de me acolher e me ajudar a entender o que estava acontecendo comigo; essas mesmas pessoas da saúde me diagnosticaram com: frescura para não trabalhar.”

Anónima
Brasil

“Vou contar a historia da minha mãe! Ela começou a sentir dificuldade de respirar, cansaço e dores nas costas, procuramos o médico, recebemos o diagnostico de uma bronquite e começamos o tratamento, mais em dois meses ela piorou muito e procuramos outro médico e ele analisando o raio X feito dois meses antes disse que minha mãe tinha uma massa no pulmão de 10 milímetros e precisávamos investigar, quando foi refeito o exame a massa já tinha tomado todo o seu pulmão, ou seja minha mãe tinha um câncer super agressivo e veio a falecer em 2 meses.”

Dayane
Brasil

“Sou Enfermeira, sai de férias do hospital no mês de dezembro , estava com viagem comprada e de repente comecei sentir uma dor respiratória irradiando para os Membros superiores, fui em um pronto socorro, era muita dor, a enfermeira fez a triagem e me encaminhou para ortopedia, insistindo com ela que minha dor era torácica respiratória , e ela grosseiramente insistiu com a ortopedia, falei com o ortopedista a mesma coisa e ele não me deu atenção, me encheu de remédios, viajei, qd voltei fui internada com TEP, Derrame pleural,trato até hj.”

Anónima
Brasil

“Fui internada às pressas por estar com cálculos na vesícula e no canal do pâncreas. Após realizar dois procedimentos cirúrgicos, tive problemas recorrentes no intestino. Ao retornar ao especialista, ele me explicou que apenas 7% dos pacientes que retiram a vesícula ficam com essas irregularidades no intestino, que é o meu caso, e que a maioria dos médicos desconhece esse problema, bem como a existência de uma medicação específica de uso contínuo para reparar o dano causado no organismo pela agora falta da vesícula. Nunca mais sofri depois disso.”

Paola
Brasil

“Recebi o diagnóstico de 3 doenças autoimunes, que acometem em sua grande maioria mulheres. Hipotireoidite de Hashimoto, Lipemia e Endometriose. Minha qualidade de vida e minha aparência física sofreram alterações e eu tive que ir atrás de informações para receber esses diagnósticos depois de muita pesquisa na internet. Nenhum médico do convênio fala sobre ou pede exames e os particulares custam uma fortuna. Ainda precisa aceitar o diagnóstico, entender melhor e buscar ajuda especializada, que não é acessível, infelizmente.”

Bruna
Brasil

“Minha história eu sempre cuido da minha saúde faço exame preventivo sempre tenho setenta e um anos cuido tenho quadro de câncer de mama mãe morreu de câncer de mama tenho duas irmã câncer de mama.”

Anónima
Brasil

“Tive problema de esterilidade que médico algum pôde diagnosticá-lo corretamente: um dizia que era ovário micropolicpistico; outro, que meu problema era tempo, pra eu voltar pra casa e esperar; outro, que precisava estimular meus óvulos e fazer uso de hormônios que acabaram criando glândulas supramamárias na minha axila. Em um dos exames - o útlimo, aos 47 anos, ao tentar a inseminação artificial - o médico me disse: "a casinha está pronta pra receber um bebê", mas não seria do meu óvulo; por isso, desisti. Não tenho filhos! Sou mãe sem filhos.”

Monica
Brasil

“Sempre gostei de ajudar a cuidar de pessoas, política em saúde sempre foi minha praia, como agente de saúde meu trabalho é um cuidado de prevenção. Mas, tem uns anos que tenho uma dor nas costas que ultimamente estava me limitando até limpar a casa, e dormia mal e olha que sou super cuidadosa com os outros… Até que chegou o dia do exame de ressonância magnética mostrou uma lesão na coluna já calcificada, de um provável tombo, que ocorreu anos atrás, um tombo de moto que não dei importância na hora. Preciso ter mais atenção e carinho comigo.”

Ariadne
Brasil

“Em outubro de 2021 meu seio começou a ficar estranho, fui ao médico com medo, pois minha tia tinha sido diagnosticada com câncer de mama recentemente. Recebi o diagnóstico: mastite, e antibióticos para tomar. 4 meses depois, com o agravamento do quadro, resolvi ir ao mastologista, foi quando ouvi pela primeira vez de um médico a palavra câncer. Desde então, foram muitos tratamentos e tem sido um ano difícil. Mas ao fim, parece que venci. Gostaria de pedir às mulheres que não relevem as alterações nos seus seios, se toquem e desconfiem sempre.”

Ana Paula
Brasil

“Minha história começa com a dificuldade para engravidar, depois de uma gravidez tubária. Algumas mulheres desistem do sonho de ser mãe por conta do tratamento, caro, que envolve uma fertilização in-vitro. Que o acesso a esse tratamento que para muitas mulheres é a única forma de realizar o sonho da maternidade, se torne cada vez mais possível e acessível.”

Alessandra
Brasil

“Em meu primeiro trabalho de parto, que foi realizado através de convênio médico, sofri diversas violências obstétricas, tais como: ouvir que eu era fraca demais para aguentar a dor do parto, manobra de Kristeller, episiotomia e posição ginecológica no expulsivo. No segundo parto, procurei uma equipe humanizada particular e só aí fui perceber a diferença, tendo sido respeitada em todas as etapas. O sistema de saúde tem muito o que melhorar em relação à forma como se trata a mulher neste momento tão único e de vulnerabilidade.”

Anónima

“Engravidei aos 36 anos e trabalhei até o último mês da gestação, sem nenhuma intercorrência. Logo após o meu retorno da licença maternidade, eu exercia uma posição de gerente regional em outra indústria farmacêutica e estávamos em fase de reestruturação nacional do time. Durante a fase de desenho do novo modelo, meu ex diretor recomendou que contratássemos homens para as posições, pois as mulheres engravidam e isso poderia impactar no negócio. Senti uma falta de sensibilidade com as mulheres em geral e comigo, pois eu estava amamentando.”

Renata

“Sempre tive um histórico e cuidado com a mama bem complicados. Fiz 7 biópsias por suspeita de câncer de mama e em 2022 tinha mais 2 áreas suspeitas e concluí 9 biópsias. Nessas últimas, tive um diagnóstico de câncer de mama que era muito, muito inicial não medindo mais que 3mm. Isso só foi possível, pois sempre estive atenta e fazia meus exames de mamografia e ultrassom com frequência. Fiz cirurgia e não tive comprometimento axilar e por conta do diagnóstico precoce não foi necessário tratamento com radio e nem quimioterapia. Diagnóstico precoce salva vidas.”

Heloisa
Brasil

“Fui internada às pressas por estar com cálculos na vesícula e no canal do pâncreas. Após realizar dois procedimentos cirúrgicos, tive problemas recorrentes no intestino. Ao retornar ao especialista, ele me explicou que apenas 7% dos pacientes que retiram a vesícula ficam com essas irregularidades no intestino, que é o meu caso, e que a maioria dos médicos desconhece esse problema, bem como a existência de uma medicação específica de uso contínuo para reparar o dano causado no organismo pela agora falta da vesícula. Nunca mais sofri depois disso.”

Paola
Brasil

“Recebi o diagnóstico de 3 doenças autoimunes, que acometem em sua grande maioria mulheres. Hipotireoidite de Hashimoto, Lipemia e Endometriose. Minha qualidade de vida e minha aparência física sofreram alterações e eu tive que ir atrás de informações para receber esses diagnósticos depois de muita pesquisa na internet. Nenhum médico do convênio fala sobre ou pede exames e os particulares custam uma fortuna. Ainda precisa aceitar o diagnóstico, entender melhor e buscar ajuda especializada, que não é acessível, infelizmente.”

Bruna
Brasil

“Sofro de ansiedade a mais de 20 anos. Não é fácil lidar com esta condição. Já fui demitida de duas grandes empresas globais por conta de licenças médicas repetidas. Há um grande preconceito no mercado com relação a esta condição. Se vocês soubessem o quanto eu sofro com isto e o quanto é difícil conciliar vida profissional, pessoal e ansiedade, vocês me entenderiam... não é fácil me entender. Mas sou forte, muito forte. Graças a Deus continuo empregada e trilhando meu caminho para o sucesso. Vai dar tudo certo. Deus é bom todo o tempo!”

Anónima
Brasil

“Uma das questões mais sérias é a menopausa e a perda de libido. Além do silêncio enfrentamos a total falta de alternativas medicamentosas para superar este problema.”

Gleicimar
Brasil

“No parto da minha primeira filha, fizeram a episiotomy, sem aparente necessidade porque minha filha nasceu com 2.520k bem pequena e eu tinha dilatação total, mas minha bolsa não havia sido estourada. Eu não sabia como era, acabei servindo de cobaia. Depois de muitos anos ouvindo que algumas coisas que acontecia comigo era normal, insisti na solicitação de alguns exames e foi constatado que no momento da episiotomy um importante nervo foi afetado trazendo alguns prejuízos a minha vida íntima. Uma médica fez fisioterapia íntima e psicológica, ajudou muito.”

Anónima

“Sou Jane , tenho uma irmã em sofrimento por conta de diabetes tipo 2 com agravos, já está na hemodiálise por x na semana, houve perda de visão e neuropatia. Observo que seu acompanhamento médico fica restrito a diabetes, quando na verdade tem outras questões a serem tratadas.Pacientes crônicos precisam ser acompanhados de forma mais integral para que a melhora chegue antes que seu lado saudável seja comprometido de forma generalizada!!”

Jane
Brasil

“Sou portadora de Artrite Reumatóide há 18 anos. Encaro isso com muita indignação, pois além de ser uma doença às vezes invisível e não compreendida por muitas pessoas, ser mulher portadora é um peso maior. Em nossa sociedade atual, a mulher exerce muitas responsabilidades (trabalho, cuidar da casa, prover o sustento da família) e não tem o devido respeito que deveria. As pessoas não entendem que também precisamos de cuidados, principalmente quando sofremos com alguma doença crônica.”

Renata
Brasil

“Tive infecção vaginose fui a vários médicos homens que nunca me medicaram alcançando sucesso no tratamento alguns me contataram se eu estava fazendo isso correto da medicação já cansada consegui marcar consulta com uma médica me examinou de cara já sabia o que eu tinha me médico foi um sucesso Obrigada Doutora.”

Anónima

“Nunca quis ter filhos. Aos quarenta anos iniciei um processo de menstruação abundante, culminando em hemorragia. Enquanto os exames demoravam a diagnosticar o mioma submucoso, fui perdendo sangue cada vez mais. Implorava por uma histerectomia, já que sempre fui convicta da não maternidade. Ginecologistas tentaram várias pílulas, DIU (que o mioma expulsou) , até conseguir a tão esperada cirurgia que me trouxe de volta qualidade de vida, mas que demorou quase três anos para ser prescrita, o que causou anemia, aplicação de ferro e licença médica.”

Priscila
Brasil

“Tenho diabetes tipo 1 desde os 2 anos de idade, sendo que hoje tenho 30 anos. Na adolescência tive uma abordagem que me assustou sobre gravidez e contracepção para mulheres com diabetes. Eu era só uma menina, que tinha que ter informação real, mas a forma que me foi passada a educação sexual, fez com que eu acreditasse por muitos anos que quando eu chegasse na vida adulta, não pudesse ter filhos, ou ia ter com muito risco de vida. Após muitos anos, hoje já adulta,conheci outras mulheres com diabetes que são mães. Isso me fortalece.”

Nathalia
Brasil

“Em 1995 eu tive um aborto espontâneo. Tive conhecimento que o embrião de 9 semanas estava morto por conta de um ultrassom de rotina. Fui muito mal tratada pelo médico, que não me conhecia, me colocaram em posição ginecológica, nua e deixada lá por alguns minutos, uma enfermeira passou por mim e me olhou com um sorriso no rosto de forma que me constrangeu ainda mais. Eu era jovem, estava no início de meu casamento e queria muito aquela criança, pareceu que eles pensaram que eu provoquei aquilo, faltou muito respeito,me marcou demais.”

Anónima

“Sou paraplégica a 20 anos devido a um atropelamento.

Por isso usei um sonda de foley por uns 16 anos. Agora fazem três anos que descobri uma fístula urinária.

E aí começou minha maratona de exames e consultas médicas.

No SUS disseram que não podiam fazer.

Eles dizem que precisam de uma equipe multidisciplinar e isso só na Santa casa ou no hospital de clínicas.

Um médico empurra pro outro e a cirurgia não foi autorizada até hoje e tenho receio que não seja nunca mais.

Custo x benefício não sou mais útil tenho 68 anos e não tenho mais vida.”

Graça
Brasil

“Sou enfermeira há quase 20 anos e mesmo sempre me atentando aos sinais e sintomas, na maioria das vezes, sempre abrimos mão da nossa prioridade para nós preocupar com nossos filhos e esposos. A minha identidade e importância me faz caminhar sempre em busca do que é melhor para mim... Porque eu preciso estar bem para cuidar de outras pessoas, incluindo minha família”

Anónima
Brasil

“Sou enfermeira. Trabalho na atenção básica e sempre achei que seria fácil amamentar. Foi a coisa mais difícil que já fiz na minha vida. As fórmulas, chupetas e mamadeiras estavam a dialisado como forma de libertar todo meu sofrimento. A sociedade descredibiliza o corpo feminino e me fazia sentir insuficiente todos os dias. Pensei em morrer. Passei por essa situação com a ajuda de uma amiga. Montei meu plantão da amamentação. Hoje ajudo mulheres a  amamentar, mas acima de tudo tendo unir forças de que TODOS somos responsáveis pela primeira infância.”

Camila
Brasil

“A maternidade compulsória leva o patrão a achar que temos que ser mães e nos privam do acesso ao planejamento familiar de qualidade. Sou enfermeira da atenção básica e realizo esforços além do meu trabalho para dar acesso à educação sexual… explicar (é proporcionar) métodos contraceptivos. Minha paixão? Saúde do adolescente. A farmacêutica tem papel prioritário por criar tantos e tantos métodos que ajudam nossa autonomia de escolha. Juntos somos mais fortes!”

Camila
Brasil

“No dia do meu aniversário de 15 anos, minha tia materna foi para uma cirurgia de urgência, onde foi diagnosticada com câncer de ovário estádio III C, foi nesse momento que minha vida cruzaria com o câncer para nunca mais sair. Sete anos depois, minha mãe recebia o mesmo diagnóstico, 1 ano após nossa despedida com minha tia. Hoje, aos 34, sou enfermeira e estudante de medicina, convivo há 7 anos com a saudade da minha mãe, eu quero evitar que outras mulheres passem pelo que as minhas mulheres passaram. Esse tornou -se meu propósito de vida.”

Jessica
Brasil

“Autista, só descobri aos 34 anos. Após anos de sofrimento, sem me entender, sem me entenderem, meu diagnóstico veio para me libertar. Ao contrário dos homens, o autismo em mulheres se dá de formas diferentes. Graças a esse estigma masculino muitas mulheres autistas ficam sem diagnóstico, muitas vezes perdidas dentro de seus corpos e pensamentos. Precisamos falar urgentemente sobre o autismo em mulheres. Hoje sou uma alma livre, sem medo de ser a coisa mais simples que existe na vida...SER QUEM SOU...SER AUTISTA! Obrigada.”

Ariana
Brasil

“Na verdade não é a minha história, mas sim a de muitas mulheres que atendo (sou nutricionista) que em pleno 2023 ainda sofrem com a falta de informação, comunicação e produtos destinados as mulheres em fase de climatério e menopausa. Uma fase delicada para as mulheres e que querer cuidados com a saúde e requer que esse tema seja mais falado.”

Vanessa
Brasil

“Menstruei pela 1º vez aos 10 anos de idade e só me lembro da dor que senti naquele dia, após ver o sangue achei que estava morrendo, porque o que minhas amigas diziam e até minha família era que seria um dia como outro qualquer, MAS NÃO FOI!

Hoje tenho 43 anos, já retirei 2 nódulos endometrióticos colabados em meu intestino e mesmo assim não consigo autorização para histerectomia total por nenhum médico da área, que atestam que meu útero é sadio.

Tenho hemorragias e cólicas terríveis todos os meses, e sou fibromiálgica o que piora tudo.”

Camilla
Brasil

“Minha mãe passou pela menopausa aos 48 anos, ela não tratou, ela nunca recebeu de fato um diagnóstico que todos aqueles sintomas eram menopausa. A partir daí a vida da minha mãe mudou e consequentemente a minha também. Eu era uma adolescente quando tudo isso aconteceu e carreguei por anos questões sobre o que havia acontecido…

Anos mais tarde fundei a Plenapausa, uma empresa para o cuidado e tratamento de mulheres durante o climatério e menopausa.”

Marcia
Brasil

“Fui mãe na adolescência.

Os médicos sempre insinuavam coisas sobre eu ser irresponsável. As as consultas pré-natal eram uma tortura, sempre o médico fazia alguma piada ou não me explicava direitos as coisas.

Essa sensação foi tão revoltante que decidi fazer USP e me especializar na área materno infantil.

Hoje tenho uma plataforma de acolhimento e informação às mães. Com linguagem acessível e preço justo! Minha ideia é que essas mães recebam informação e acolhimento para poderem tomar suas próprias decisões em relação à sua família.”

Caroline
Brasil

“Sempre tive problemas com irregularidades desde a minha primeira menstruação. Um mês vinha, outros 2 as vezes 3 não descia nada. E as dores eram quase que insuportáveis. Os medicos diziam que não era nada demais, que o uso adequado do anticoncepcional era o suficiente. Hoje em dia depois de varias idas e vindas de hospitais, descobri a endometriose, óvulos policísticos e nódulos mamários.”

Jennifer
Brasil

“Quero contar a história da minha mãe. Ela estava com 61 anos, se cuidava pois a mãe dela teve câncer de mama. Um dia sentiu um nódulo, fez a mamografia e o médico disse que era cicatriz da mamoplastia, mas ela sentia o nódulo crescer, como não tinha plano de saúde, ia no mesmo médico e ele falava que era impressão dela. Consegui pagar um outro médico, fez biópsia, o nódulo tinha aumentado de 1 para 4cm e, um ano, metástase pulmonar, faleceu em 3 anos após o diagnóstico. Sou enfermeira e sempre escuto as mulheres, em honra a minha mãe.”

Giovana
Brasil

“Cura do CÂNCER DE MAMA. Hoje venho aqui dar meu depoimento de cura na luta contra o câncer de mama. Fui diagnosticada em 2021. O tumor estava com 6cm. Deixei crescer devido ao período da Pandemia,pois não havia ido às consultas de rotina. À época, minha filha tinha 3 anos. Logo pensei: "Por que comigo"? Escutei: "Para ajudar outras pessoas". Tive medo terrível de morrer e deixar minha filha pequena. Confesso que não foi fácil. Transformei minha vida e entendi o propósito do Câncer. Hoje, estou curada. Você pode! Você consegue!”

Ana
Brasil

“Minha história se inicia ao nascer em uma família carente. Sem perspectiva de escapar daquela realidade, com 4 irmãos, mãe do lar e pai assalariado. A escola pública se fez minha companheira ao longo da vida.

Em mim existia um desejo de mudança sempre. Associo ao esforço e determinação minha entrada na universidade pública onde cursei Enfermagem. Pós término do curso, casei e dez anos após, grávida , passei no vestibular para Medicina. As dificuldades que não foram poucas, foram minhas companheiras nesse período de vida. Mas venci.”

Anónima

“Perdi uma sobrinha para o câncer de mama. Ela tinha 34 anos. Precisava fazer um exame, um mapeamento para ver onde tinha metástase. E a resposta do SUS dizendo que não liberaria para fazer demorou meses. Meu marido pagou o exame. Foi constatado metástase em vários órgãos. Penso que se o exame tivesse sido liberado quando foi solicitado teria mais chances de cura.”

Aparecida
Brasil

“No final de 2001 após mais de 15 anos de intenso tratamento e após receber diversos diagnósticos errados por profissionais dentro e fora da Ginecologia, descobri em um Pronto Atendimento que tinha endometriose profunda! Descobri a doença com órgãos gravemente afetados, inclusive fora da parte ginecológica, numa época em que havia muito menos informação. Eu nunca tinha ouvido falar da doença, os planos não cobriam os custos, foi uma peregrinação, 5 cirurgias, onde acabei infértil e com sequelas para a vida! A informação é a única prevenção!”

Val
Brasil

“Aos 28 anos, sofri assédio moral na empresa na qual trabalhava por me afastar com atestado de um psiquiatra. Eu havia sido diagnosticada com Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG). Durante quase 8 meses eu fui trocada de função, ouvi piadas maldosas e era incentivada a pedir demissão. Essa experiência de descriminação e ignorância sobre saúde mental, fez com que eu me tornasse arteterapeuta. Hoje, trabalho ajudando mulheres no seu processo de autoconhecimento e de cura, usando a arte como forma de expressão e de regulação emocional.”

Flabia
Brasil

“Eu cheguei aos 130 kg por questões emocionais. Eu era uma criança levemente acima do peso e na escola sofri muito bullying por isso. Na adolescência eu não era "escolhida" pelos meninos por ser gordinha, inclusive pelos gordinhos. Fui rechaçada várias vezes, também na vida adulta, via que a gordofobia pesava mais sobre as mulheres. Todas essas ações não me motivaram a perder peso, pelo contrário. Desenvolvi transtorno alimentar e cheguei a obesidade grau 3. Com acompanhamento profissional, emagreci 54 kg, mas muitas marcas emocionais ficaram.”

Janaina
Brasil

“Por volta dos meus 12 anos de idade comecei a ter problemas ao ingerir alimentos e líquidos. E entre idas e vindas a vários especialistas em gastro chegou ao diagnóstico que era psicológico e fiz tratamento por 6 meses, e o problema persistiu até que chegou o momento de mais nenhum alimento ou líquido descer. Minha mãe foi atrás de uma vaga no hospital das clínicas e comecei a fazer muitos tipos de exames lá e descobriram que o que eu tinha era mega esôfago. Realizei a cirurgia e até hj me alimento como uma pessoa normal, só que bem devagar.”

Mayara
Brasil

“Eu costumava ter dores de cabeça horríveis, a ponto de chorar de dor. Muitas vezes, precisei ir ao pronto-atendimento para tomar medicação intravenosa. Era comum que os médicos subestimassem o nível da minha dor, e com frequência diziam que era "apenas tensional", ou que era "coisa de mulher mesmo". Depois de muito tempo sentindo dor quase todos os dias, um médico observou que a dor de cabeça frequente poderia estar associada com a hipertrofia mamária e problemas de coluna decorrentes dela – e os exames de imagem confirmaram isso.”

Fernanda
Brasil

“Ainda hoje a saúde está um caos total,fui acometida de uma paralisia de Bell, desde o dia 2 do 3 e até hoje dia 23 não consegui consulta com neuro,e um total descaso,e a demora com especialistas,só agrava a situação.”

Ana
Brasil

Uma nota para os nossos leitores

Este site contém visões pessoais das experiências de saúde encontradas pelas mulheres. As histórias coletadas pela Roche em relação a My Story For Change têm o objetivo de trazer consciência às experiências de saúde das mulheres. Os pontos de vista e opiniões expressos pelos autores das histórias são seus próprios e não representam os pontos de vista ou opiniões da Roche. A Roche não faz nenhuma representação ou garantia com relação à exatidão das histórias apresentadas neste website. As histórias compartilhadas não pretendem ser um substituto para aconselhamento médico profissional, diagnóstico ou tratamento. Se você tiver preocupações ou perguntas relativas à sua saúde e bem-estar, entre em contato com um profissional de saúde e não desconsidere o conselho médico profissional ou demora no acesso devido ao conteúdo deste website. Além disso, algumas das histórias pessoais podem ser perturbadoras ou acionadoras. Alguns dos conteúdos incluem menções ao parto, aborto,, morte, doença, saúde mental, e/ou abuso.

Embarcamos em uma jornada ambiciosa para ajudar a promover a mudança e construir um sistema de saúde mais igualitário para as mulheres. Junte-se a nós nesta jornada em direção à mudança. Compartilhe sua história conosco!

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