My story for change
As mulheres de todo o mundo partilharam as suas histórias de saúde para que possamos ajudar a mudar a forma como abordamos a saúde da mulher. Histórias de preconceitos, diagnósticos errados e indiferença. Histórias de força, coragem e esperança. Histórias que afirmam a necessidade de mudança na saúde da mulher.
“Engravidei aos 36 anos e trabalhei até o último mês da gestação, sem nenhuma intercorrência. Logo após o meu retorno da licença maternidade, eu exercia uma posição de gerente regional em outra indústria farmacêutica e estávamos em fase de reestruturação nacional do time. Durante a fase de desenho do novo modelo, meu ex diretor recomendou que contratássemos homens para as posições, pois as mulheres engravidam e isso poderia impactar no negócio. Senti uma falta de sensibilidade com as mulheres em geral e comigo, pois eu estava amamentando.”
Renata
“Pois as mulheres engravidam e isso poderia impactar no negócio”
“Sou enfermeira e sempre escuto as mulheres”
"Quero contar a história da minha mãe. Ela estava com 61 anos, se cuidava pois a mãe dela teve câncer de mama. Um dia sentiu um nódulo, fez a mamografia e o médico disse que era cicatriz da mamoplastia, mas ela sentia o nódulo crescer, como não tinha plano de saúde, ia no mesmo médico e ele falava que era impressão dela. Consegui pagar um outro médico, fez biópsia, o nódulo tinha aumentado de 1 para 4 cm e, um ano, metástase pulmonar, faleceu em 3 anos após o diagnóstico. Sou enfermeira e sempre escuto as mulheres, em honra a minha mãe."
Sofia
Switzerland
“Tenho diabetes tipo 1 desde os 2 anos de idade, sendo que hoje tenho 30 anos. Na adolescência tive uma abordagem que me assustou sobre gravidez e contracepção para mulheres com diabetes. Eu era só uma menina, que tinha que ter informação real, mas a forma que me foi passada a educação sexual, fez com que eu acreditasse por muitos anos que quando eu chegasse na vida adulta, não pudesse ter filhos, ou ia ter com muito risco de vida. Após muitos anos, hoje já adulta,conheci outras mulheres com diabetes que são mães. Isso me fortalece.”
Nathalia
Brasil
“Após muitos anos, hoje já adulta,conheci outras mulheres com diabetes que são mães.”
“Sou enfermeira há quase 20 anos e mesmo sempre me atentando aos sinais e sintomas, na maioria das vezes, sempre abrimos mão da nossa prioridade para nos preocupar com filhos e esposos. A minha identidade e importância me faz caminhar sempre em busca do que é melhor para mim...pois preciso estar bem para cuidar de outras pessoas, incluindo minha família”
Anónima
Brasil
“Sempre abrimos mão da nossa prioridade para nós preocupar com filhos e esposos”
“A informação é a única prevenção!”
“No final de 2001, após mais de 15 anos de intenso tratamento e após receber diversos diagnósticos errados por profissionais dentro e fora da Ginecologia, descobri em um Pronto Atendimento que tinha endometriose profunda. Descobri a doença com órgãos gravemente afetados, inclusive fora da parte ginecológica, numa época em que havia muito menos informação. Eu nunca tinha ouvido falar da doença, os planos não cobriam os custos, foi uma peregrinação, 5 cirurgias, onde acabei infértil e com sequelas para a vida! A informação é a única prevenção!”
Val
Brasil
“Ao contrário dos homens, o autismo em mulheres se dá de formas diferentes”
“Autista, só descobri aos 34 anos. Após anos de sofrimento, sem me entender, sem me entenderem, meu diagnóstico veio para me libertar. Ao contrário dos homens, o autismo em mulheres se dá de formas diferentes. Graças a esse estigma masculino muitas mulheres autistas ficam sem diagnóstico, muitas vezes perdidas dentro de seus corpos e pensamentos. Precisamos falar urgentemente sobre o autismo em mulheres. Hoje sou uma alma livre, sem medo de ser a coisa mais simples que existe na vida...SER QUEM SOU...SER AUTISTA! Obrigada.”
Ariana
Brasil
“Minha qualidade de vida e minha aparência física sofreram alterações.”
“Recebi o diagnóstico de 3 doenças autoimunes, que acometem em sua grande maioria mulheres. Hipotireoidite de Hashimoto, Lipemia e Endometriose. Minha qualidade de vida e minha aparência física sofreram alterações e eu tive que ir atrás de informações para receber esses diagnósticos depois de muita pesquisa na internet. Nenhum médico do convênio fala sobre ou pede exames e os particulares custam uma fortuna. Ainda precisa aceitar o diagnóstico, entender melhor e buscar ajuda especializada, que não é acessível, infelizmente.”
Bruna
Brasil
“Era comum que os médicos subestimassem o nível da minha dor”
“Eu costumava ter dores de cabeça horríveis, a ponto de chorar de dor. Muitas vezes, precisei ir ao pronto-atendimento para tomar medicação intravenosa. Era comum que os médicos subestimassem o nível da minha dor, e com frequência diziam que era "apenas tensional", ou que era "coisa de mulher mesmo". Depois de muito tempo sentindo dor quase todos os dias, um médico observou que a dor de cabeça frequente poderia estar associada com a hipertrofia mamária e problemas de coluna decorrentes dela – e os exames de imagem confirmaram isso.”
Fernanda
Brasil

Uma nota para os nossos leitores

Este site contém visões pessoais das experiências de saúde encontradas pelas mulheres. As histórias coletadas pela Roche em relação a My Story For Change têm o objetivo de trazer consciência às experiências de saúde das mulheres. Os pontos de vista e opiniões expressos pelos autores das histórias são seus próprios e não representam os pontos de vista ou opiniões da Roche. A Roche não faz nenhuma representação ou garantia com relação à exatidão das histórias apresentadas neste website. As histórias compartilhadas não pretendem ser um substituto para aconselhamento médico profissional, diagnóstico ou tratamento. Se você tiver preocupações ou perguntas relativas à sua saúde e bem-estar, entre em contato com um profissional de saúde e não desconsidere o conselho médico profissional ou demora no acesso devido ao conteúdo deste website. Além disso, algumas das histórias pessoais podem ser perturbadoras ou acionadoras. Alguns dos conteúdos incluem menções ao parto, aborto,, morte, doença, saúde mental, e/ou abuso.

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